quarta-feira, 8 de maio de 2019

MICROSCOPIA DO LODO ATIVADO

Os flocos biológicos são formados basicamente por bactérias formadoras de flocos no reator biológico. O processo de tratamento por lodos ativados fundamenta-se na floculação da biomassa de lodo. Os microrganismos que participam na formação dos flocos no processo de lodos ativados são: bactérias, fungos, protozoários e micrometazoários.

Assista ao vídeo e entenda melhorMicroscopia do lodo ativado e entenda melhor a análise microbiológica do lodo ativado.




O estudo dos flocos do lodo ativado consiste basicamente em sua observação, contagem e classificação usando o microscópio.



FLOCO BOM – Floco denso e bem formado. (Figura 1).

Flocos ideais - são classificados como sendo predominantemente de médio e grande tamanhos, além de firmes, redondos e com aspecto compacto são de boa tratabilidade e sedimentação.

Figura 1 - Flocos ideais.

FLOCO REGULAR - Floco aberto (observe os filamentos saindo do floco). (Figura 2).

Flocos “Pin-point” - são geralmente pequenos (cerca de 75 μm), redondos e compactos ocorre quando apenas bactérias formadoras de flocos estão presentes.
 
Figura 2 - Flocos "pint-point".

FLOCO RUIM - Floco com ponteamento. (Figura 3).

Floco com Bulking filamentoso - ocorre por excesso de bactérias filamentosas. Essas bactérias interferem na sedimentação e compactação do lodo biológico, pela produção de um floco difuso e irregular.
Figura 3 - Flocos com bulking.

Referências:
ACQUA ENGENHARIA E CONSULTORIA. Manual de Operação – Lodo Ativado. Pirassununga, SP.

REALI, M. A. P. Noções Gerais de Tratamento e Disposição Final de Lodo de Estações de Tratamento de Água. 1 ed. Prosab; Rio de Janeiro,RJ: Rima,1999. 240 p.

VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgotos. 2 ed. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte, MG: Segrac, 1996. 243 p. v. 1.

VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Princípios Básicos do Tratamento de Esgotos. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte, MG: Segrac, 1996. 211 p. v. 2.
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