segunda-feira, 17 de junho de 2019

PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE DE SURFACTANTES

Os Surfactantes também chamados de tensoativos são feitos de moléculas na qual uma das metades é solúvel em água e a outra não. São substâncias que permitem conseguir ou manter a emulsão diminuindo a tensão superficial ou influenciando a superfície de contato entre dois líquidos. Os Tensoativos são constituídos por longas cadeias carbônicas (hidrofóbicas) com um grupo hidrofílico em uma de suas extremidades. Essa propriedade permite ao surfactanteinteragir tanto com substâncias polares (água) quanto com as apolares (sujeira).

Assista ao vídeo e entenda melhorProcedimento para análise de surfactantes



Quando utilizados na tecnologia doméstica são geralmente chamados de emulsionantes ou emulgentes, ou seja, substâncias que permitem conseguir ou manter a emulsão. Podem ser encontrados em produtos de limpeza como detergentes e sabões em pó e em diversos cosméticos, como sabonetes, cremes para tratamento de acne, produtos esfoliantes, sabonetes líquidos, condicionadores, produtos para limpeza facial, removedores de maquiagem, xampus, etc.

Os surfactantes são os principais constituintes de formulações de produtos de limpeza e higiene pessoal. Devido a esta extensa aplicação, diariamente são liberadas no ambiente consideráveis quantidades de surfactante, causando sérios problemas de poluição. Esses surfactantes são os causadores da espuma nos rios, afetam as propriedades físico-químicas e biológicas dos solos, e podem permanecer no meio ambiente durante um longo período.


PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE
DE SURFACTANTES

Definição:

Os Surfactantes também chamados de tensoativos são feitos de moléculas na qual uma das metades é solúvel em água e a outra não. São substâncias que permitem conseguir ou manter a emulsão diminuindo a tensão superficial ou influenciando a superfície de contato entre dois líquidos. É um parâmetro utilizado para indicação da qualidade de água e efluentes.

Materiais:
  1. Amostras: água potável, superficial, subterrânea, mineral, reuso, efluente, esgoto, lodo biológico;
  2. Reagentes: KIT de análises;
  3. Vidrarias: bequer; pêra; tubo de reação16 mm, Pipeta Graduada ou volumétrica de 5 ml
  4. Equipamento: espectrofotômetro.
  5. Preservação: Analisar a amostra logo após a coleta ou refrigerar de 0 a 6°C por no máximo 48 horas. 
Procedimentos:

  • Coletar aproximadamente 1 litro da amostra;
  • O valor de pH deve estar entre 5 – 10, se necessário ajustar o pH com produto neutralizante;
  • Pipetar 5 ml da amostra para o Tubo de reação16 mm;
  • Adicionar 2 gotas do reativo T-1K e homogeneizar vigorosamente por 30 segundos;
  • Deixar em repouso por 10 minutos (tempo de reação);
  • Ligar o Espectrofotômetro e selecionar o método: 87 14697 Tensio-a (0,05 – 2,00 mg/L);
  • Limpar bem os tubos antes das leituras, para evitar a interferência na passagem da luz; 
  • Inserir o tubo 16 mm no Espectrofotômetro, fechar a tampa e aguardar a leitura

Interpretação dos resultados:

ler ldiretamente o resultado no visor do spectrofotômetro expresso em mg/L.




Referência:

APHA (American Public Health Association) Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater.16th ed. Washington, DC: APHA, 1985.

BATALHA, B.H.L., PARLATORE, A. C. Controle da qualidade da água para o consumo humano; bases conceituais e operacionais1ª ed. São Paulo: Cetesb, 1977.

FUNASA. Manual de Saneamento. 3a.ed. rev. Brasília: Fundação Nacional da Saúde, Ministério da Saúde, 2006. 408 p

FUNASA. Manual Prático de Análise de Água. 4a.ed. Brasília: FUNASA, Ministério da Saúde, 2013. P 8-9/11-12/58.

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