quinta-feira, 12 de abril de 2018

PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE DE NITROGÊNIO AMONIACAL

São diversas as fontes de nitrogênio nas águas naturais. Os esgotos sanitários constituem em geral a principal fonte, lançando nas águas nitrogênio orgânico devido à presença de proteínas e nitrogênio amoniacal, devido à hidrólise sofrida pela uréia na água. Os esgotos sanitários apresentam, normalmente, de 20 a 85 mg-N/L, das quais de 8 a 35 mg-N/L são de nitrogênio orgânico e de 12 a 50 mg-N/L encontram-se na forma amoniacal (METCALF & EDDY, 1991).

Assista ao vídeo e entenda melhorProcedimento para análise de nitrogênio


A amostra de água a ser analisada é preparada utilizando-se reagentes específicos que acompanham o KIT, depois é aquecida no equipamento termo reator durante 1 h a 120 °C. Em seguida se realiza a leitura no aparelho espectrofotômetro, o resultado é expresso em mg de O2/L.

PROCEDIMENTO PARA DETERMINAÇÃO DE NITROGÊNIO



Definição:

A análise de Determinação de Nitrogênio é um parâmetro utilizado para indicação da qualidade de água e efluentes. Corresponde ao Nitrogênio proveniente de um composto derivado do Amoníaco responsável pela proliferação acentuada de algas. Expresso em mg de Nitrogênio por litro.


Materiais:
  1. Amostras: água potável, superficial, subterrânea, mineral, reuso, efluente, esgoto;
  2. Reagentes: Reativo N-1K, reativo N-2K, reativo N-3K;
  3. Vidrarias: tubos 16 mm (branco), tubo de reação 16 mm, pipetas graduadas, pipetas volumétricas, pipetas graduadas, béquer, suporte para tubos, pipetador (pêra), funil, pisseta;
  4. Equipamentos: termo reator, capela de exaustão de gases, espectrofotômetro.

Procedimentos:

  • Em caso de amostras com cloretos superiores a 1000 mg/L ou valores de DQO superiores a 700 mg/L deve-se diluir a amostra com água destilada;
  • Pipetar em um tubo 16 mm vazio (branco) 10 ml da amostra;
  • Adicionar 1 microchurado do reativo N-1K e homogeneizar;
  • Adicionar 6 gotas do reativo N-2K e homogeneizar;
  • Colocar o tubo 16 mm no Termo Reator por 1 hora a 120 °C;
  • Retirar o tubo 16 mm e deixar esfriar por 10 minutos;
  • Agitar o tubo 16 mm para homogeneizar a amostra;
  • No TUBO DE REAÇÃO 16 mm, adicionar 1 microchurado do reativo N-3K, fechar rapidamente e agitar bem durante 1 minuto;
  • Na Capela de Exaustão de Gases e com auxílio de uma pipeta e com muito cuidado transferir lentamente 1,5 ml da amostra do tubo 16 mm vazio (branco) sobre a parede interna do tubo de reação 16 mm mantendo-o inclinado, fechar rapidamente, agitar e deixar em repouso por 10 minutos. 
  • Ligar o Espectrofotômetro e selecionar o método: 68 14537 Σ N (0,5 – 15,0 mg/L); 
  • Limpar bem o tubo antes da leitura para evitar a interferência na passagem da luz; 
  • Inserir o tubo 16 mm no Espectrofotômetro, fechar a tampa e aguardar a leitura.

Interpretação dos resultados:

  • Ler diretamente o resultado no visor do espectrofotômetro expresso em mg/L.
 
Referências:
 
APHA (American Public Health Association) Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater.16th ed. Washington, DC: APHA, 1985.

BATALHA, B.H.L., PARLATORE, A. C. Controle da qualidade da água para o consumo humano; bases conceituais e operacionais. 1ª ed. São Paulo: Cetesb, 1977.

FUNASA. Manual de Saneamento. 3a.ed. rev. Brasília: Fundação Nacional da Saúde, Ministério da Saúde, 2006. 408 p.

FUNASA. Manual Prático de Análise de Água. 4a.ed. Brasília: FUNASA, Ministério da Saúde, 2013. P 8-9/11-12/58.

METCALF & EDDY, Wastewater Engineering: Treatment, Disposal, Reuse. Mc Graw-Hill International Editions, 3rd ed. 1991.

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