Indicações/Observações
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Causa Provável
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Verificar/Monitorar
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Solução
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1) Aglomerados localizados de sólidos de lodo
emergindo em determinados locais do decantador. Licor misto com fácil sedimentação quando submetido ao
teste de sedimentação com sobrenadante limpo claro.
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Mal funcionamento
do equipamento.
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Verificar a operação dos
seguintes equipamentos:
a. calibração do
medidor de vazão
b. entupimento
parcial ou completo das bombas e/ou tubulação de retorno e descarte de lodo.
c. equipamento de
coleta de lodo (acionamento, correias,etc.)
d. danos nas chicanas
e cortinas de entrada e saída do decantador.
e. nivelamento dos vertedores
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Reparo ou troca de
equipamento danificado
a. recalibrar
medidores de vazão
b. desentupir bombas
ou tubulações
c. reparar equipamento.
d. reparar ou
substituir partes danificadas
e. nivelar vertedores
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Verificar taxa de remoção
de lodo e espessura da camada de lodo no decantador.
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Ajustar taxas de retorno e coletor de lodo
e velocidade do mecanismo coletor . Se possível manter profundidade da camada
de lodo de 30 cm a 1 m do fundo do
decantador.
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Ar ou gás aprisionado nos
flocos de lodo ou ocorrência de denitrificação
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Executar testes de sedimentação do licor.
Movimentar vagarosamente enquanto ocorre sedimentação do lodo verificando a liberação
de bolhas.
a. caso ocorra,
verificar concentração de nitrato no efluente secundário para constatar
processo de nitrificação
b. se não ocorre
liberação de bolhas, não está ocorrendo nitrificação.
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Dos resultados dos testes:
a. se ocorre
nitrificação, verificar tabela agrupamento e flotação de lodo- item 1.
b.
se não ocorre nitrificação , verificar causa acima e
tabela flocos dispersos
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1) Aglomerados localizados de sólidos de lodo
emergindo em determinados locais do decantador. Licor misto com fácil sedimentação quando submetido ao
teste de sedimentação com sobrenadante limpo claro.
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Temperatura do sistema
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Verifique as chicanas de entrada e saída
para ter uma distribuição apropriada dos sólidos
no decantador
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Modificar ou instalar
chicanas adicionais nos decantadores
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Sobrecarga hidráulica ou
de sólidos
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Verificar distribuição de vazão para cada
tanque de aeração e decantador.
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Equalizar escoamento ajustando níveis de
vertedores, válvulas, etc.
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Verificar a velocidade ascensional na
superfície do decantador para vazões médias e de
pico.
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Se a velocidade ascensional exceder a
capacidade de projeto, utilizar decantadores
adicionais se possível
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Verificar taxa de aplicação de sólidos
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Ampliar o sistema de lodos ativados, com a
construção de um novo decantador ou tanque de aeração, ou aumentar o descarte
de lodo de maneira que a reduzir o SSTA para um F/M apropriado.
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Verificar camada de lodo
no decantador
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Se a carga de sólidos encontra-se correta
mas a camada de lodo esta muito alta, aumentar taxa de retorno e, se
possível, mudar a alimentação para o processo de estabilização por contato,
de forma a transferiri o lodo do decantador para o tanque de aeração.
Aumentar taxa de descarte se o idade do lodo está
muito alto
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Verificar arredores do decantador para
ventos excessivos
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Providenciar protetor para ventos caso
decantador de grandes dimensões.
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Verificar modalidade do processo
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Se
possível, alterar processos para reaeração do lodo ou modo de estabilização
por contato
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Verificar resultados da JAR-test
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acrescentar polímero ou sulfato alumínio como
medida temporária
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Verificar infiltração ou vazão de
alimentação excessivos.
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Determinar programa de redução de
Ivazão/infiltração
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Assista ao vídeo e entenda melhor: Problemas de arraste de sólidos no sistema de lodo ativado
Referências:
ACQUA ENGENHARIA E CONSULTORIA. Manual de Operação – Lodo Ativado. Pirassununga, SP.
REALI, M. A. P. Noções Gerais de Tratamento e Disposição Final de Lodo de Estações de Tratamento de Água. 1 ed. Prosab; Rio de Janeiro,RJ: Rima,1999. 240 p.
VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgotos. 2 ed. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte, MG: Segrac, 1996. 243 p. v. 1.
VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Princípios Básicos do Tratamento de Esgotos. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte, MG: Segrac, 1996. 211 p. v. 2.
REALI, M. A. P. Noções Gerais de Tratamento e Disposição Final de Lodo de Estações de Tratamento de Água. 1 ed. Prosab; Rio de Janeiro,RJ: Rima,1999. 240 p.
VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgotos. 2 ed. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte, MG: Segrac, 1996. 243 p. v. 1.
VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Princípios Básicos do Tratamento de Esgotos. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte, MG: Segrac, 1996. 211 p. v. 2.
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