Indicações/Observações
|
Causa Provável
|
Verificar/Monitorar
|
Solução
|
1) Espuma branca,
densa, com aspecto saponáceo, sobre a superfície do tanque de aeração
|
Lodo jovem no tanque de
aeração sob sobrecarga (baixo SSTA). Nota: Esse problema ocorre normalmente
durante o período de partida do reator, sendo temporário. Sem maiores
problemas caso ocorra nesse período.
|
Verificar carga orgânica no tanque de
aeração e SSVTA. Incluir qualquer carga orgânica proveniente de outras entradas
tais como sobrenadante do digestor, sólidos em suspensão, etc. Calcular F/M
para determinar inventário de SSTA para carga
orgânica presente.
|
Após calculado F/M e SSVTA
necessários, pode-se verificar que F/M encontra-se alto e SSVTA encontra-se
baixo. Entretanto, não descartar o lodo do processo por alguns dias ou manter
uma mínima descarga, caso já iniciado o descarte.
|
Verificar se o efluente
clarificado saindo do decantador secundário se esta arrastando sólidos.
Efluente com aparência turva.
|
Manter RL suficiente para minimizar o
arraste de sólidos durante períodos de pico de vazão. O arraste de sólidos
reduz a quantidade de SSTA e
aumenta a relação F/M.
|
||
Verificar valores de O.D. no tanque de aeração,
|
Tentar manter taxa de O.D. entre 1,5 a 2,0
mg/l . Certificar de ocorrência de mistura completa no tanque de aeração
enquanto tenta-se manter valores de O.D.
|
||
Considerar inoculação de semente de
lodo ativado de outro reator.
|
Inocular com lodo ativado de outra
reator com boa operação.
|
||
Elevado descarte de lodo
em excesso causando perda de lodo no processo provocando sobrecarga de carga
orgânica no tanque de aeração (baixo SSTA)
|
Monitorar os parâmetros da ETE e sua
tendência para:
a. Redução de SSVTA
b. Redução de idade
do lodo
c. Aumento de F/M
d. Redução da aeração
para mesmo níveis de O.D.
e.
Aumento da taxa de descarte.
|
Reduzir perdas/descartes diária para no
máximo de 10%, até que processo atinja valores próximos aos parâmetros de
controle. Aumentar taxa de retorno minimizando arraste de sólidos do
decantador secundário. Manter profundidade da camada de lodo entre
30 a 90 cm no fundo do decantador.
|
1) Espuma branca,
densa, com aspecto saponáceo, sobre a superfície do tanque de aeração
|
Condições desfavoráveis
com resíduos tóxicos (metais ou bactericidas), deficiência de nutrientes, pH
anormais,
O.D. insuficientes, baixa temperatura ou
grandes variações da mesma provocando redução de SSTA.
|
Verificar taxa de
respiração. O distúrbio é devido a tóxicos ou bactericidas se a taxa de
respiração é extremamente baixa (menos de 5 mg/g.h). Coletar amostra de SSTA
e testar para metais, bactérias e
temperatura.
|
Restabelecer nova cultura
de lodo ativado. Se possível descartar o lodo tóxico do processo sem
recirculação ou retorno para o processo. Se possível, obter inoculo de outra
unidade.
|
Verificar e monitorar afluente para
variações significativas de temperatura.
|
Policiar descartes nas
redes de efluentes/esgotos
|
||
Perda não intencional de biomassa, devido
ao arraste de sólidos do decantador secundário reduzindo SSTA, causando
sobrecarga no tanque
de aeração .
|
Verificar escoamento superficial no
decantador secundário.
|
Consultar guia de
resolução de problemas arraste de sólidos - item 1 e tabela Agrupamento e
Flotação de Lodo - item 1.
|
|
Distribuição inadequada do
efluente ou do retorno de lodo e conseqüente formação de espuma em um ou mais
tanques de aeração.
|
Verificar e monitorar
distribuição do efluente e RL para cada tanque de aeração. Disparidades podem
causar
diferenças
nas concentrações de SSTA entre os tanques.
|
Modificar a distribuição
de modo a equalizar o efluente e RL para cada tanque de aeração.
Concentrações de
SSTA,
RL e O.D. devem ser uniformes para tanques múltiplos.
|
2) Espuma marrom
escura e brilhante na superfície do tanque de aeração
|
Tanque de aeração
aproximando-se de condições de baixa carga (Baixa F/M) devido a insuficiente
descarte de lodo no processo.
|
Verificar e monitorar tendências para:
a. aumento de SSVTA
b. aumento de idade
do lodo
c. redução de F/M
d. aumento da aeração
para mesmo valores de O.D.
e. redução dos valores
de descarte.
f. Aumento de temperatura.
|
Aumentar taxa de descarga para até 10% por
dia até o processo aproximar- se dos valores normais dos parâmetros de
operação e presença de pequena quantidade de espuma clara observada na
superfície do tanque de aeração.
|
Verificar e monitorar o efluente e taxas de
retorno de lodo para cada tanque.
Desequilíbrio
pode sobrecarregar de SSTA nos tanques de aeração.
|
Equalizar efluente e recirculação para cada
tanque de aeração.
|
||
3) Espuma grossa
marrom escura na superfície do tanque de aeração
|
Tanque de aeração
encontra-se criticamente sub-carregado.
Baixíssimo F/M devido a
baixa descarga do lodo.
|
Verificar e monitorar tendências para:
a. Aumento de SSVTA.
b. Aumento de idade
do lodo
c. Redução de F/M
d. Aumento da aeração
para mesmo valores de O.D.
e. Redução dos
valores de descarte.
f. Aumento de
concentração de nitrato no efluente secundário (acima de 1,0 mg/l)
g. Aumento na demanda
de cloro no efluente secundário
h. Redução no pH do
efluente do tanque de aeração
|
Aumentar taxa de descarga para até 10% por
dia até processo aproximar-se dos valores normais dos parâmetros de operação
e presença de pequena quantidade de espuma clara observada na superfície do
tanque de aeração.
|
Verificar e monitorar o efluente e taxas de
retorno de lodo para cada tanque.
Desequilíbrio
pode sobrecarregar de SSTA nos tanques de aeração.
|
Equalizar o efluente e recirculação para
cada tanque de aeração.
|
3) Espuma grossa
marrom escura na superfície do tanque de aeração
|
Entrada de escuma nos
tanques de aeração
|
Verificar:
a. óleos e graxas no
efluente.
b. sistema de coleta
de escuma primário
|
Policiar lançamentos nas redes de
efluentes.
Aprimorar sistema
de coleta de escuma
|
4) Espuma oleosa
escura cor bronze escuro, consistente e carregada
para decantador
|
Organismos filamentosos
(Nocardia)
|
Verificar resultados de
análise microscópica do licor misto.
|
Consultar guia de
resolução de problemas tabela Formação de Lodo - número 2
|
5) Espuma marrom escura, saponácea, quase
preta na superfície do tanque de aeração. Licor misto com coloração escura,
próximo ao preto. Odor desagradável exalado do tanque
de aeração.
|
Ocorrência de condições anaeróbias no
tanque de aeração
|
Consultar guia de
resolução de problemas tabela problemas de aeração
|
Consultar guia de
resolução de problemas tabela problemas de aeração
|
Resíduos industriais contento corantes ou
tintas
|
Verificar fontes do resíduo industrial
|
Policiar lançamentos nas redes de
efluentes.
|
|
6) Pequena
quantidade de espuma leve e recente cor bronze
|
Não caracterizado como
problema. Normalmente indica um bom processo de operação com produção de
efluente de boas características.
|
|
|
Assista ao vídeo e entenda melhor: Problemas de formação de escumas no sistema de lodo ativado
Referências:
ACQUA ENGENHARIA E CONSULTORIA. Manual de Operação – Lodo Ativado. Pirassununga, SP.
REALI, M. A. P. Noções Gerais de Tratamento e Disposição Final de Lodo de Estações de Tratamento de Água. 1 ed. Prosab; Rio de Janeiro,RJ: Rima,1999. 240 p.
VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgotos. 2 ed. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte, MG: Segrac, 1996. 243 p. v. 1.
VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Princípios Básicos do Tratamento de Esgotos. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte, MG: Segrac, 1996. 211 p. v. 2.
REALI, M. A. P. Noções Gerais de Tratamento e Disposição Final de Lodo de Estações de Tratamento de Água. 1 ed. Prosab; Rio de Janeiro,RJ: Rima,1999. 240 p.
VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgotos. 2 ed. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte, MG: Segrac, 1996. 243 p. v. 1.
VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Princípios Básicos do Tratamento de Esgotos. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte, MG: Segrac, 1996. 211 p. v. 2.
Inscreva-se no canal e tenha acesso a diversos vídeos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário