Indicações/Observações
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Causa Provável
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Verificar/Monitorar
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Solução
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1) Floco fino e
disperso (aproximadamente do tamanho da cabeça de alfinetes), estendendo- se
ao longo do decantador com pequenos aglomerados na superfície e saindo pelos
vertedores. Sedimentabilidade razoável. Lodo denso nas partes inferiores e
flocos suspensos em sobrenadante relativamente limpo.
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Tanque de aeração
aproximando-se de condição de sub-alimentação (baixo F/M) devido a presença
de lodo velho no sistema.
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Verificar e monitorar tendências para:
a. aumento de SSVTA
b. aumento do idade
do lodo
c. redução de F/M
d. aumento da aeração
para mesmo valores de O.D.
e. redução dos
valores de descarte.
f. redução de carga
orgânica (DBO ou DQO) no afluente secundário
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Aumentar taxa de descarga
para até 10% por dia até processo aproximar-se dos parâmetros normais de
operação para os valores médios de carga orgânica. Se necessário
nitrificação, evitar descarte excessivo.
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Verificar se a aeração e mistura são adequadas nos tanques
de aeração.
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Consultar guia de resolução de problemas -
tabela de problemas de aeração
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Adicionar coagulante como sulfato de
alumínio, cloreto
férrico ou polímero para ajudar a sedimentação dos flocos
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2) Pequenas partículas com aparência de cinzas
flutuando no decantador e no teste de sedimentabilidade do licor misto.
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Início de nitrificação
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Agitar os flocos do
clarificado no teste de sedimentação.
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Se os flocos flutuantes liberam bolhas e
sedimentam, consultar guia de resolução de problemas tabela agrupamento e
flotação de lodo, item 1
se
não ocorre sedimentação, consultar causas abaixo.
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Grande quantidade de gordura no licor misto
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Verificar análise de gordura do SSTA, e
verificar sistema de remoção de gordura e
óleo primários
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Se a quantidade de gordura superar 15% do
peso de SSTA, aprimorar sistema de
remoção de gordura/óleo primário.
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Verifique a quantidade de
gordura presente no efluente bruto
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Implantar ou otimizar o
sistema de remoção de gordura / óleo no tratamento
primário ou policiar a geração na origem.
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2) Pequenas partículas com aparência de cinzas
flutuando no decantador e no teste de sedimentabilidade do licor misto.
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F/M extremamente baixo e além da taxa de aeração
prolongada (inferior a 0,05)
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Verificar e monitorar tendências para:
a. aumento de SSVTA
b. aumento da idade
do lodo.
c. redução de F/M
d. aumento da aeração
para mesmo valores de O.D.
e. redução dos
valores de descarte.
f. redução de carga
orgânica (DBO ou DQO) no afluente secundário
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Se presença de lodo como cinzas é
significante a ponto de alterar a qualidade do efluente devido acréscimo de
sólidos suspensos, aumentar taxa de descarga para até 10% por dia para
aumentar F/M e reduzir idade do lodo para valores ótimos de parâmetros
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Verificar sedimentabilidade do licor misto
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Caso ocorra rápida sedimentação, deixando
partículas em suspensão, reduzindo a qualidade do efluente, aumentar descarga
segundo item descrito acima.
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Verificar pequena quantidade
de espuma fina na superfície do decantador
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Caso ocorrendo a redução na qualidade do
efluente, aumentar descarga segundo itens acima.
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3) Pequenas
partículas de lodo leve e “fofo” flotando no decantador. O teste de
sedimentabilidade do licor misto sedimenta vagarosamente, deixando flocos
leves presentes na superfície do vaso.
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Sobrecarga no tanque de
aeração (elevada F/M), resultando em um lodo recente e de baixa densidade
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Verificar e monitorar tendências para:
a. diminuição de SSVTA
b. diminuição de
idade do lodo
c. Aumento de F/M
d. Diminuição da
aeração para mesmo valores de O.D.
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Diminuir a taxa de
descarte, para não mais que 10% diário, de maneira a retornar o sistema as
condições normais de operação.
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Verifique a programação de descarte
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Evitar a descarga no sistema nos momentos
em que a carga orgânica esteja alta.
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Verifique se a carga orgânica dos fluxos
secundárias contribuem significativamente para a operação de
todo o processo
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Inclua a DBO de todos os contribuintes no
cálculo de F/M
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Assista ao vídeo e entenda melhor: Problemas de flocos dispersos no sistema de lodo ativado
Referências:
ACQUA ENGENHARIA E CONSULTORIA. Manual de Operação – Lodo Ativado. Pirassununga, SP.
REALI, M. A. P. Noções Gerais de Tratamento e Disposição Final de Lodo de Estações de Tratamento de Água. 1 ed. Prosab; Rio de Janeiro,RJ: Rima,1999. 240 p.
VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgotos. 2 ed. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte, MG: Segrac, 1996. 243 p. v. 1.
VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Princípios Básicos do Tratamento de Esgotos. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte, MG: Segrac, 1996. 211 p. v. 2.
REALI, M. A. P. Noções Gerais de Tratamento e Disposição Final de Lodo de Estações de Tratamento de Água. 1 ed. Prosab; Rio de Janeiro,RJ: Rima,1999. 240 p.
VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgotos. 2 ed. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte, MG: Segrac, 1996. 243 p. v. 1.
VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Princípios Básicos do Tratamento de Esgotos. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte, MG: Segrac, 1996. 211 p. v. 2.
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