quarta-feira, 11 de junho de 2025

Entenda a Importância da COLETA SELETIVA | Promovendo a Sustentabilidade e a Preservação Ambiental

A coleta seletiva não é apenas uma tarefa rotineira; ela representa um compromisso vital com o nosso planeta. Essa prática é uma poderosa ferramenta para promover a sustentabilidade e preservar o meio ambiente, dando uma segunda chance a cada lata, garrafa e papel descartados. Ao adotarmos a coleta seletiva, transformamos resíduos em recursos valiosos, contribuindo para a proteção ambiental e para a construção de um legado sustentável para as futuras gerações.

Este artigo explora em detalhes a importância da coleta seletiva, seus benefícios essenciais, os desafios que ainda enfrentamos e exemplos inspiradores de programas bem-sucedidos ao redor do mundo. Além disso, discutiremos como a educação e a conscientização ambiental são fundamentais para o sucesso dessa prática, que é uma das ações mais eficazes para reduzir o impacto ambiental causado pelo descarte inadequado de resíduos sólidos.

Assista ao vídeo: Entenda a Importância da Coleta Seletiva


O Que é Coleta Seletiva?

A coleta seletiva é um processo de gestão de resíduos sólidos que consiste em separar, coletar e destinar corretamente os diferentes tipos de materiais descartados pela sociedade, como papel, plástico, vidro e metal. Essa separação é fundamental para que os materiais possam ser reciclados ou reutilizados de maneira eficiente, reduzindo o volume de lixo que chega aos aterros sanitários.

Os aterros sanitários, quando saturados, podem causar a poluição do solo e da água, além de emitir gases nocivos devido à decomposição dos resíduos orgânicos. A coleta seletiva, portanto, ajuda a mitigar esses problemas ambientais ao garantir que os resíduos sejam tratados adequadamente.

Benefícios da Coleta Seletiva

Os benefícios da coleta seletiva vão muito além da simples organização do lixo. Entre os principais impactos positivos, destacam-se:

  • Redução do impacto ambiental: Ao separar os resíduos corretamente, evitamos a contaminação do solo e das águas subterrâneas, além de reduzir a emissão de gases poluentes decorrentes da decomposição inadequada dos resíduos.
  • Conservação dos recursos naturais: A reciclagem e a reutilização de materiais demandam menos energia do que a produção a partir de matérias-primas virgens, o que preserva os recursos naturais e diminui a exploração ambiental.
  • Diminuir a quantidade de resíduos em aterros sanitários: A coleta seletiva reduz o volume de lixo encaminhado para aterros, que muitas vezes estão sobrecarregados e podem gerar problemas ambientais graves.
  • Conscientização e educação ambiental: A prática da coleta seletiva incentiva a população a refletir sobre seus hábitos de consumo, promovendo um comportamento mais consciente e responsável.

Desafios na Implementação da Coleta Seletiva

Apesar de seus inúmeros benefícios, a coleta seletiva enfrenta desafios significativos que dificultam sua implementação eficaz em muitas regiões. Entre os principais obstáculos, destacam-se:

  • Falta de infraestrutura adequada: A ausência de pontos de coleta seletiva bem distribuídos e sistemas eficientes de separação e transporte dos materiais dificulta a adesão da população e a continuidade do processo.
  • Baixa conscientização da população: Muitas pessoas ainda não compreendem a importância de separar corretamente os resíduos em suas casas e locais de trabalho, o que compromete a qualidade do material coletado e a eficiência da reciclagem.
  • Limitações financeiras e políticas: A falta de investimentos contínuos em educação ambiental, coleta e processamento pode atrapalhar a expansão e manutenção dos programas de coleta seletiva.

Exemplos Inspiradores de Programas de Coleta Seletiva

Para entender melhor o impacto positivo da coleta seletiva, podemos olhar para exemplos de sucesso que mostram como essa prática pode ser implementada de forma eficaz.

Curitiba, Brasil: Ecopontos e Engajamento Comunitário

A cidade de Curitiba é referência nacional em programas de coleta seletiva. Lá, foram criados os chamados ecopontos, locais de entrega voluntária de resíduos recicláveis. Essa iniciativa facilitou o acesso da população à coleta seletiva, aumentando significativamente a taxa de reciclagem e reduzindo o volume de resíduos destinados a aterros sanitários.

Além disso, Curitiba investiu em campanhas de conscientização que incentivam os moradores a separar corretamente seus resíduos, fortalecendo a participação comunitária e o compromisso com a sustentabilidade.

Alemanha: Sistema de Depósito e Reembolso

Na Europa, a Alemanha se destaca pelo seu sistema altamente organizado e eficaz de coleta seletiva. O país utiliza um modelo conhecido como sistema de depósito, no qual os consumidores pagam uma taxa adicional ao comprar produtos embalados em recipientes retornáveis. Essa taxa é reembolsada quando a embalagem vazia é devolvida, estimulando a reciclagem e a reutilização.

Esse sistema não só reduz o desperdício como também cria um incentivo financeiro para que as pessoas participem ativamente da coleta seletiva, tornando o processo mais eficiente e sustentável.

Como a Coleta Seletiva Promove a Sustentabilidade

A coleta seletiva é uma das práticas mais concretas para a promoção da sustentabilidade, pois atua diretamente na redução do impacto ambiental do lixo e na conservação dos recursos naturais. Ao separar corretamente os resíduos, evitamos a contaminação do solo e da água, diminuímos a pressão sobre os aterros sanitários e reduzimos a emissão de gases de efeito estufa.

Além disso, a coleta seletiva estimula a economia circular, onde os materiais são reaproveitados, criando um ciclo virtuoso que beneficia tanto o meio ambiente quanto a sociedade. Essa prática também reforça a importância do consumo consciente, tornando as pessoas mais atentas à origem e ao destino dos produtos que utilizam no dia a dia.

O Papel da Educação e da Conscientização

Para que a coleta seletiva seja bem-sucedida, é fundamental que haja um esforço conjunto entre governos, empresas e sociedade civil para promover a educação ambiental. A conscientização da população sobre a importância da separação correta dos resíduos é essencial para garantir a qualidade do material coletado e a eficiência do processo de reciclagem.

Campanhas educativas, programas escolares, workshops e ações comunitárias são ferramentas importantes para engajar as pessoas e transformar hábitos de descarte, tornando a coleta seletiva uma prática integrada à rotina de todos.

O Que Podemos Fazer no Dia a Dia?

Adotar a coleta seletiva em nossas casas, escolas e locais de trabalho é um passo simples, mas poderoso, para contribuir com a sustentabilidade do planeta. Algumas ações práticas que podemos tomar incluem:

  1. Separar os resíduos em categorias básicas: papel, plástico, vidro e metal.
  2. Limpar os materiais recicláveis antes de descartá-los para evitar contaminação.
  3. Buscar informações sobre os pontos de coleta seletiva na sua região.
  4. Incentivar familiares, amigos e colegas a adotarem a coleta seletiva.
  5. Participar de campanhas e eventos de conscientização ambiental.

Ao integrar essas ações na nossa rotina, estamos contribuindo para um futuro mais saudável e equilibrado para as próximas gerações.

Conclusão

A coleta seletiva é uma prática essencial para a promoção da sustentabilidade e preservação ambiental. Ao separar corretamente os resíduos, reduzimos o impacto ambiental, conservamos recursos naturais e evitamos a poluição do solo e da água. Apesar dos desafios na implementação, exemplos como Curitiba e Alemanha mostram que é possível criar sistemas eficientes e engajados que fazem a diferença.

É fundamental que governos, empresas e cidadãos trabalhem juntos, investindo em infraestrutura, educação e incentivos para fortalecer a coleta seletiva. Cada pequena atitude conta e, ao adotarmos essa prática em nosso dia a dia, estamos construindo um legado de responsabilidade ambiental para as futuras gerações.

sexta-feira, 11 de abril de 2025

Impacto do Lixo Eletrônico no Meio Ambiente

Impacto do Lixo Eletrônico no Meio Ambiente

O avanço da tecnologia nos trouxe benefícios incríveis, mas também trouxe um grande desafio: o descarte adequado do lixo eletrônico. Com a rápida obsolescência dos dispositivos, a preocupação com os impactos ambientais gerados por esse tipo de resíduo só aumenta. Aqui, vamos explorar o que é lixo eletrônico, os tipos que existem, as formas corretas de descarte e as consequências do descarte inadequado. Vamos juntos fazer a diferença pelo nosso planeta!

Assista ao vídeo: Como descartar o lixo eletrônico


O Que é Lixo Eletrônico?

Lixo eletrônico, é composto por dispositivos eletrônicos que foram descartados. Esses equipamentos não são apenas restos de tecnologia; eles contêm materiais tóxicos e metais pesados que, se não forem descartados corretamente, podem causar sérios danos ao meio ambiente e à saúde humana.

Tipos de Lixo Eletrônico

O lixo eletrônico abrange uma vasta gama de dispositivos, incluindo:

  • Computadores e laptops
  • Celulares e smartphones
  • Tablets
  • Televisores e monitores
  • Aparelhos de som
  • Baterias e pilhas
  • Geladeiras e outros eletrodomésticos

Cada um desses itens pode conter substâncias perigosas que, se não tratadas adequadamente, podem contaminar o solo, a água e o ar.

Formas Corretas de Descarte

Descarte adequado do lixo eletrônico é essencial para minimizar os impactos ambientais. Aqui estão algumas opções que você pode considerar:

Reciclagem

A reciclagem é uma das melhores alternativas. Consiste em enviar os equipamentos eletrônicos para empresas especializadas que realizam a desmontagem segura e a separação dos materiais. Esses centros garantem que os componentes sejam recuperados ou descartados de maneira correta.

Doação

Se o seu dispositivo ainda está em bom estado, considere doá-lo. Muitas instituições de caridade, escolas e centros comunitários aceitam doações de eletrônicos, prolongando a vida útil dos dispositivos e ajudando outras pessoas.

Programas de Devolução

Alguns fabricantes e revendedores oferecem programas de devolução, onde você pode entregar seus eletrônicos em pontos de coleta específicos. Essa é uma maneira fácil de garantir que seus dispositivos sejam descartados corretamente.

Pontos de Coleta

Pesquise sobre pontos de coleta em sua região. Muitas cidades têm iniciativas que permitem a entrega de lixo eletrônico de forma segura e responsável.

Consequências do Descarte Inadequado

Infelizmente, o descarte inadequado do lixo eletrônico pode ter consequências devastadoras. Quando dispositivos eletrônicos são jogados em aterros sanitários ou descartados de maneira irregular, os metais pesados e substâncias tóxicas que eles contêm podem contaminar o solo, a água e o ar.

Contaminação do Solo e Água

Os materiais tóxicos presentes no lixo eletrônico, como chumbo e mercúrio, podem infiltrar-se no solo e contaminar as fontes de água. Isso representa um risco à saúde das comunidades que dependem dessas fontes para beber e para suas atividades diárias.

Impactos na Saúde Humana

A exposição a esses materiais pode causar uma série de problemas de saúde, incluindo doenças respiratórias, problemas neurológicos e até câncer. O descarte inadequado não afeta apenas o meio ambiente, mas também a qualidade de vida das pessoas que vivem nas proximidades.

A Importância da Conscientização sobre Reciclagem

A conscientização sobre a importância da reciclagem é fundamental para lidar com o desafio do lixo eletrônico. Ao adotar práticas responsáveis, como a reciclagem e a doação, podemos contribuir para a redução do impacto ambiental e promover a conservação dos recursos naturais.

O Papel de Cada Um

Cabe a cada um de nós fazer a nossa parte. Ao educar-se sobre como descartar corretamente o lixo eletrônico e ao incentivar outras pessoas a fazerem o mesmo, estamos ajudando a construir um futuro mais sustentável. A mudança começa com pequenas ações, que podem ter um grande impacto.

Conclusão

O lixo eletrônico é um desafio crescente que não pode ser ignorado. O descarte inadequado não só prejudica o meio ambiente, mas também compromete a saúde pública. É nossa responsabilidade garantir que esse tipo de resíduo seja descartado de maneira correta. Vamos juntos fazer a diferença pelo nosso planeta e adotar práticas que promovam a sustentabilidade.

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

ANÁLISE DO TEOR DE SÓLIDOS E UMIDADE EM LODO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES

Análise do Teor de Sólidos e Umidade em Lodo de Estação de Tratamento de Efluentes

A análise do teor de sólidos e umidade é uma etapa crucial no tratamento de efluentes. Essa análise ajuda a entender a composição do lodo gerado nas estações de tratamento e é essencial para garantir a eficiência do processo. Neste post, vamos explorar como realizar essa análise passo a passo, os materiais necessários e a importância desse procedimento.

O que é o Teor de Sólidos e Umidade?

O teor de sólidos é um parâmetro utilizado para quantificar a quantidade de sólidos presentes em amostras que não permitem a separação fácil entre a fase sólida e líquida. Essa análise é especialmente relevante para amostras provenientes de decantadores, reatores, ou aquelas com alta viscosidade. O teor de sólidos é expresso em porcentagem (%) e é calculado com base na relação entre a massa seca e a massa úmida da amostra.

Assista ao vídeo: Análise do TEOR de SÓLIDOS e UMIDADE


Materiais e Equipamentos Necessários

Para realizar a análise do teor de sólidos e umidade, você vai precisar dos seguintes materiais e equipamentos:

  • Balança analítica de precisão
  • Placa de Petri ou vidro de relógio
  • Espátula
  • Recipiente para coletar a amostra (ex: béquer de 250 ml)
  • Dessecador de vidro
  • Estufa de secagem

Passo a Passo para a Análise

Vamos detalhar o processo de análise do teor de sólidos e umidade em lodo de estação de tratamento de efluentes:

1. Preparação da Balança

Comece ligando a balança analítica e aguardando sua estabilização. Em seguida, coloque a placa na balança e feche a tampa lateral para evitar a entrada de ar, que pode interferir na pesagem. Anote o peso da placa, que será o nosso P0.

2. Coleta da Amostra

Utilizando a espátula, colete uma porção da amostra de lodo processado e espalhe-a uniformemente sobre a placa, formando uma camada fina. É importante que a camada não seja muito grossa, pois isso pode dificultar a secagem e comprometer os resultados.

3. Pesagem da Amostra Úmida

Coloque a placa com a amostra de lodo na balança novamente e registre o peso, que agora incluirá a amostra úmida. Este será o nosso P1. Feche a porta lateral da balança para garantir a precisão da medição.

4. Secagem da Amostra

Coloque a placa com a amostra de lodo na estufa pré-aquecida a uma temperatura entre 100ºC e 105ºC. A amostra deve permanecer na estufa por um período determinado, geralmente de 2 a 3 horas, até que toda a umidade seja removida. É crucial monitorar a temperatura para garantir a eficácia da secagem.

5. Resfriamento da Amostra

Após o período de secagem, retire a placa da estufa utilizando luvas térmicas e coloque-a no dessecador de vidro para resfriar por cerca de 15 minutos. Isso evita que a amostra absorva umidade do ambiente.

6. Pesagem da Amostra Seca

Depois de resfriar, coloque a placa novamente na balança e registre o peso, que agora será o peso da amostra seca. Este será o nosso P2.

7. Cálculos do Teor de Sólidos e Umidade

Agora que temos todos os pesos, podemos realizar os cálculos:

  • Massa de Lodo Úmido: P1 - P0
  • Massa de Lodo Seco: P2 - P0
  • Teor de Sólidos (%): (Massa de Lodo Seco / Massa de Lodo Úmido) x 100
  • Umidade (%): (Massa de Lodo Úmido / Massa de Lodo Seco) x 100

Por exemplo, se P0 = 41,33 mg, P1 = 55,2 mg e P2 = 42,0 mg, os cálculos seriam:

  • Massa de Lodo Úmido = 55,2 mg - 41,33 mg = 13,69 mg
  • Massa de Lodo Seco = 42,0 mg - 41,33 mg = 0,67 mg
  • Teor de Sólidos = (0,67 mg / 13,69 mg) x 100 = 4,90%
  • Umidade = (13,69 mg / 0,67 mg) x 100 = 94,10%

http://www.youtube.com/@circuitoambiental


Importância da Análise do Teor de Sólidos e Umidade

A análise do teor de sólidos e umidade é fundamental para diversas razões. Primeiro, ela ajuda a quantificar a quantidade de sólidos presentes na amostra, o que é vital para monitorar a eficiência do tratamento de efluentes. Além disso, esses dados são essenciais para dimensionar equipamentos e otimizar processos, garantindo que as estações de tratamento funcionem de maneira eficaz e dentro das regulamentações ambientais.

Considerações Finais

A análise do teor de sólidos e umidade em lodo de estação de tratamento de efluentes é um procedimento técnico que exige atenção e precisão. Seguir cada passo cuidadosamente garante resultados confiáveis e úteis para a gestão do tratamento de efluentes. Se você tem interesse em aprender mais sobre o tratamento de lodo e processos de efluentes, considere se inscrever em canais especializados e buscar mais informações sobre o tema.

Esperamos que este guia tenha sido útil para você. Não hesite em compartilhar suas dúvidas ou experiências nos comentários abaixo!

quarta-feira, 13 de maio de 2020

PROBLEMAS DE FLOCOS DISPERSOS NO SISTEMA DE LODO ATIVADO

Guia de Resolução de Problemas para a operação de sistemas de tratamentos de efluentes por lodos ativados.

Indicações/Observações
Causa Provável
Verificar/Monitorar
Solução
1) Floco fino e disperso (aproximadamente do tamanho da cabeça de alfinetes), estendendo- se ao longo do decantador com pequenos aglomerados na superfície e saindo pelos vertedores. Sedimentabilidade razoável. Lodo denso nas partes inferiores e flocos suspensos em sobrenadante relativamente limpo.
Tanque de aeração aproximando-se de condição de sub-alimentação (baixo F/M) devido a presença de lodo velho no sistema.
Verificar e monitorar tendências para:
a.  aumento de SSVTA
b.  aumento do idade do lodo
c.  redução de F/M
d.  aumento da aeração para mesmo valores de O.D.
e.  redução dos valores de descarte.
f.  redução de carga orgânica (DBO ou DQO) no afluente secundário

Aumentar taxa de descarga para até 10% por dia até processo aproximar-se dos parâmetros normais de operação para os valores médios de carga orgânica. Se necessário nitrificação, evitar descarte excessivo.


Verificar se a aeração e mistura são adequadas nos tanques de aeração.
Consultar guia de resolução de problemas - tabela de problemas de aeração
Adicionar coagulante como sulfato de
alumínio, cloreto férrico ou polímero para ajudar a sedimentação dos flocos




2)  Pequenas partículas com aparência de cinzas flutuando no decantador e no teste de sedimentabilidade do licor misto.

Início de nitrificação


Agitar os flocos do clarificado no teste de sedimentação.
Se os flocos flutuantes liberam bolhas e sedimentam, consultar guia de resolução de problemas tabela agrupamento e flotação de lodo, item 1

se não ocorre sedimentação, consultar causas abaixo.

Grande quantidade de gordura no licor misto
Verificar análise de gordura do SSTA, e verificar sistema de remoção de gordura e
óleo primários
Se a quantidade de gordura superar 15% do peso de SSTA, aprimorar sistema de
remoção de gordura/óleo primário.
Verifique a quantidade de gordura presente no efluente bruto
Implantar ou otimizar o sistema de remoção de gordura / óleo no tratamento
primário ou policiar a geração na origem.




2)  Pequenas partículas com aparência de cinzas flutuando no decantador e no teste de sedimentabilidade do licor misto.






F/M extremamente baixo e além da taxa de aeração prolongada (inferior a 0,05)
Verificar e monitorar tendências para:
a.  aumento de SSVTA
b.  aumento da idade do lodo.
c.  redução de F/M
d.  aumento da aeração para mesmo valores de O.D.
e.  redução dos valores de descarte.
f.  redução de carga orgânica (DBO ou DQO) no afluente secundário

Se presença de lodo como cinzas é significante a ponto de alterar a qualidade do efluente devido acréscimo de sólidos suspensos, aumentar taxa de descarga para até 10% por dia para aumentar F/M e reduzir idade do lodo para valores ótimos de parâmetros

Verificar sedimentabilidade do licor misto
Caso ocorra rápida sedimentação, deixando partículas em suspensão, reduzindo a qualidade do efluente, aumentar descarga
segundo item descrito acima.
Verificar pequena quantidade de espuma fina na superfície do decantador
Caso ocorrendo a redução na qualidade do
efluente, aumentar descarga segundo itens acima.


3) Pequenas partículas de lodo leve e “fofo” flotando no decantador. O teste de sedimentabilidade do licor misto sedimenta vagarosamente, deixando flocos leves presentes na superfície do vaso.




Sobrecarga no tanque de aeração (elevada F/M), resultando em um lodo recente e de baixa densidade
Verificar e monitorar tendências para:
a.  diminuição de SSVTA
b.  diminuição de idade do lodo
c.  Aumento de F/M
d.  Diminuição da aeração para mesmo valores de O.D.

Diminuir a taxa de descarte, para não mais que 10% diário, de maneira a retornar o sistema as condições normais de operação.
Verifique a programação de descarte
Evitar a descarga no sistema nos momentos
em que a carga orgânica esteja alta.
Verifique se a carga orgânica dos fluxos secundárias contribuem significativamente para a operação de
todo o processo

Inclua a DBO de todos os contribuintes no cálculo de F/M

Assista ao vídeo e entenda melhor: Problemas de flocos dispersos no sistema de lodo ativado





Referências:

ACQUA ENGENHARIA E CONSULTORIA. Manual de Operação – Lodo Ativado. Pirassununga, SP.

REALI, M. A. P. Noções Gerais de Tratamento e Disposição Final de Lodo de Estações de Tratamento de Água. 1 ed. Prosab; Rio de Janeiro,RJ: Rima,1999. 240 p.

VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgotos. 2 ed. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte, MG: Segrac, 1996. 243 p. v. 1.

VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Princípios Básicos do Tratamento de Esgotos. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte, MG: Segrac, 1996. 211 p. v. 2.
  

Inscreva-se no canal e tenha acesso a diversos vídeos.
Inscrever-se


PROBLEMAS DE EFLUENTE SECUNDÁRIO TURVO NO SISTEMA DE LODO ATIVADO

Guia de Resolução de Problemas para a operação de sistemas de tratamentos de efluentes por lodos ativados.


Indicações/Observações
Causa Provável
Verificar/Monitorar
Solução






1) Efluente secundário do decantador apresenta-se turvo e contém material suspenso. Licor misto apresenta baixa sedimentabilidade, com sobrenadante turvo
Baixo SSTA nos tanques de aeração devido a partida do sistema
Consultar guia de resolução de problemas - problemas de formação de
espumas - item 1








Aumento da carga orgânica

Examinar licor misto e RL no microscópio. Verificar presença e atividade de protozoários.
a.  Se poucos ou ausência de protozoários , provável ocorrência de choque orgânico.
b.   Se grande presença de flagelados ou amebas, sistema pode encontra-se sobrecarregado

Verificar F/M. Incluir carga de DBO de linhas do processo tais como sobrenadante do espessador, filtrados, etc.
Se o F/M está acima do normal, reduzir taxa de descarte de lodo para até 10% por dia para retornar o processo ao nível adequado de F/M e aumentar a taxa de retorno para minimizar a camada de lodo e
transferir sólidos para o tanque de aeração


Verificar O.D. no tanque de aeração
Ajustar a taxa de aeração para O.D. entre
1,5 e 4,0 mg/l
Adicionar coagulantes como sulfato de alumínio, cloreto férrico ou polímero para ajudar a sedimentação dos flocos












1) Efluente secundário do decantador apresenta-se turvo e contém material em suspensão. Licor misto apresenta baixa sedimentabilidade, com sobrenadante turvo








Choque por carga tóxica




Examinar licor misto e RL no microscópio. Verificar presença e atividade de protozoários.
a.  Caso protozoários presentes mas inativos, possível carga tóxica recente no processo. Reduzir descarga mas manter operação normal
b.  se os protozoários forem poucos ou ausentes, e O.D. adequada indicam carga tóxica no processo. Se tóxicos ainda presentes no sistema, manter descarte normal ou aumentar continuamente o descarte por alguns dias para limpeza do processo. Se a carga tóxica já passou pelo sistema obter inóculo de
lodo e interromper descarte até crescimento de microorganismos.
Verificar se a taxa de respiração no
licor misto teve rápido decréscimo.
Se esta menor que 5mg/g.h, provável
ocorrência de choques de toxidade

Verificar presença de tóxicos em amostras compostas do afluente e no licor misto.
Se constatado presença de metais no licor misto, considerar aumento de descarte por aproximadamente uma semana para limpeza
do sistema Também, tentar localizar fonte geradora de resíduos tóxicos

Aeração excessiva causando cisalhamento dos flocos
Examinar licor misto no microscópio. Verificar flocos dispersos ou fragmentados para presença e atividade de protozoários.
Se protozoários ativos e saudáveis e flocos dispersos, consultar guia de resolução de problemas - tabela de problemas de aeração item 1.


Baixo O.D. nos tanques de aeração


Examinar licor misto no microscópio para presença e atividade de protozoários. Verificar F/M e O.D.
Caso poucos ou nenhum protozoário, F/M inferior ou na faixa normal de valores, baixa O.D., consultar tabela de problemas de aeração itens 2 e 3.

Assista ao vídeo e entenda melhor: Problemas de efluente secundário turvo no sistema de lodo ativado





Referências:

ACQUA ENGENHARIA E CONSULTORIA. Manual de Operação – Lodo Ativado. Pirassununga, SP.

REALI, M. A. P. Noções Gerais de Tratamento e Disposição Final de Lodo de Estações de Tratamento de Água. 1 ed. Prosab; Rio de Janeiro,RJ: Rima,1999. 240 p.

VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgotos. 2 ed. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte, MG: Segrac, 1996. 243 p. v. 1.

VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Princípios Básicos do Tratamento de Esgotos. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte, MG: Segrac, 1996. 211 p. v. 2.
  

Inscreva-se no canal e tenha acesso a diversos vídeos.
Inscrever-se


PROBLEMAS DE AGRUPAMENTO E FLOTAÇÃO NO SISTEMA DE LODO ATIVADO

Guia de Resolução de Problemas para a operação de sistemas de tratamentos de efluentes por lodos ativados.


Indicações/Observações
Causa Provável
Verificar/Monitorar
Solução








1) Aglomerados de lodo (do tamanho de bolas de ping-pong a bolas de futebol) surgindo e dispersando na superfície do decantador. Presença de bolhas na superfície do decantador. Teste  de sedimentação do licor misto apresenta rápida sedimentação, entretanto, parte ou todo o lodo flota a superfície em período de 2 horas após inicio do teste.









Denitrificação no decantador

Verificar para aumento de nitratos no efluente secundário
se não há necessidade de nitrificação, aumentar gradualmente valor de descarte para reduzir ou interromper nitrIficação. Se a nitrificação necessária, reduzir para valor
mínimo permitido.

Verificar aumento da idade do lodo e redução de F/M
Aumentar gradualmente descarte para manter processo dentro dos valores apropriados de idade do lodo e F/M, especialmente em situações de temperaturas elevadas quando o idade do lodo deve ser
reduzido
Verificar concentrações de O.D. nos tanques de aeração
Aumentar O.D. proporcionado oxigênio ao longo da camada de lodo
Verificar a taxa de retorno e profundidade da camada de lodo no decantador
Aumentar a taxa RL para manter camada de lodo entre 30 cm e 1 m da base do
decantador.
Verificar correto funcionamento dos
mecanismos do decantador
Realizar manutenção e ajustes.
Calcular número de decantadores necessários para o processo
Reduzir número de decantadores em
funcionamento para reduzir tempo de detenção.


Condições anaeróbicas ocorrendo no decantador
Consultar guia de resolução de problemas-
problemas de aeração - item 3

Consultar itens acima

Verificar problemas mecânicos como:
a.  raspadores quebrados ou danificados

b.  lodo obstruindo as tubulações
Realizar manutenção necessária:
a.  reparar ou substituir pás danificados
b.  injetar ar ou água nos tubos para desobstrução

Assista ao vídeo e entenda melhor: Problemas de agrupamento e flotação de lodo no sistema de lodo ativado




Referências:

ACQUA ENGENHARIA E CONSULTORIA. Manual de Operação – Lodo Ativado. Pirassununga, SP.

REALI, M. A. P. Noções Gerais de Tratamento e Disposição Final de Lodo de Estações de Tratamento de Água. 1 ed. Prosab; Rio de Janeiro,RJ: Rima,1999. 240 p.

VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgotos. 2 ed. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte, MG: Segrac, 1996. 243 p. v. 1.

VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Princípios Básicos do Tratamento de Esgotos. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte, MG: Segrac, 1996. 211 p. v. 2.
  

Inscreva-se no canal e tenha acesso a diversos vídeos.
Inscrever-se